terça-feira, 3 de novembro de 2009

Olá ,
Cá estamos para mais um ano lectivo. Para alguns alunos será o primeiro; para outros, será o último ano que frequentarão esta escola. Para muitos docentes é mais um ano , para outros é o primeiro ano que leccionam em Boticas.Para os mais novos elementos desta comunidade escolar espero que tenham tido uma recepção simpática e calorosa e tenham encontrado, como estou certa que encontraram , boas condições físicas para poderem desenvolver o vosso trabalho com exigência e responsabilidade. A todos desejo um bom ano lectivo, cheio de vontade de aprender, de ensinar, de partilhar ...
Não poderia deixar passar esta oportunidade sem me dirigir mais directamente aos docentes do Departamento de Línguas a quem desejo um bom trabalho e bons resultados escolares e agradeço a disponibilidade, o interesse e a colaboração. Espera-nos mais um ano de muito trabalho, de participação activa na escola e nas actividades organizadas e dinamizadas pelo departamento, mas estou certa de que juntos conseguiremos atingir os objectivos a que nos propomos e contribuir para melhorar as aprendizagem dos nossos alunos.A todos os colegas o meu agradecimento sincero.


A Coordenadora do Departamento: Maria do Céu Fernandes

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Concurso Literário de Prosa e Poesia - 2008/2009
Poesia - 3º Ciclo
O Futuro

O futuro é uma incógnita,
Que da minh’alma se apodera!
Que quererá ele de facto?
Será ele uma quimera?

Porque não falas? Oh, coisa maldita!
Por que motivo não te manifestas?
Rodeias-me de forma inaudita
Porque me fazes uma coisa destas?

Não falo do bicho do armário,
Nem eu próprio sei do que se trata,
O que é este sentimento otário?
Que me atazana que se farta!

Não chego a nenhuma conclusão!
Mas lá queria chegar…
Será do coração?
Será que é amar?


Fernando Dias, nº 7, 8º B
Concurso Literário de Prosa e Poesia- 2008/2009


vencedores

Prosa- 3º ciclo


O Homem e as suas conclusões

       Questionamos o homem pelas suas facetas imaturas, questionamos o homem pelas barbaridades que diz, questionamos o homem pelas suas incertezas, questionamos o homem por miragens excluídas...
      Na verdade, nem «o dono consegue o trono nem o controlo»! São muitos animais racionais e irracionais para controlar. São muitos aqueles que querem mandar!
É um mundo muito desigual. É um mundo que se assemelha a uma selva: são tantas as espécies que, às vezes, perde-se a conta.
O mundo não é feito por uma só pessoa, se esse fosse o caso a nossa existência não fazia sentido. Deixarmos o trabalho para uma só pessoa é um acto de irresponsabilidade e falta de respeito, tirando o facto de que «tudo a maneira de um só» torna-se deveras aborrecido.
      Aquilo que se impõe é que convivamos com todos e façamos um mundo de múltiplas cores e espécies. Todos devemos criar ligações, falar e dominar variados assuntos, tornar as pessoas mais civilizadas!
Solidão? Que palavra é essa? Isolar? Nem vou questionar-me sobre este vocábulo! Estas são duas palavras que, à partida, chocam e fazem pensar. É triste ver pessoas solitárias, isoladas em si mesmas. Sinceramente, qual é a piada de viver assim? Todavia, um ditado diz que «mais vale só que mal acompanhado». Ora vamos lá a refectir! É ponto assente que ninguém consegue conversar, brincar, rir, nem conviver sozinho. Temos de encontrar as pessoas certas com quem possamos estabelecer as nossas ligações. É um pouco difícil encontrar a dita «alma gémea», porque temos que admitir que é impossível encontrar uma pessoa igual à outra.
      O ser humano é tão estranho que, às vezes, até se assusta a ele mesmo. Se, por um lado, seria interessante que todos tivéssemos os mesmos defeitos e as mesmas qualidades, por outro lado, reinaria a monotonia. Em termos de Direitos Humanos, todos nascemos livres e iguais em dignidade e direitos e devíamos agir uns em relação aos outros com espírito de fraternidade. No entanto, todos os dias vemos essa dignidade e direitos a serem violados das mais variadas formas.
      Neste século tão avançado, vemos ainda inúmeras formas de escravidão camuflada, de distinção dos seres humanos pela raça, cor, sexo, religião, riqueza… o que é lamentável. Mas a lei da vida é assim e teremos que sobreviver conforme a vida nos trama.



Cristiana Monteiro, nº 6, 9º A

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Semana das Línguas

Com o objectivo de sensibilizar os alunos e alargar o seu conhecimento sobre os diferentes aspectos da língua, da cultura e da civilização portuguesa, inglesa e francesa decorreu na nossa escola de 1 a 5 de Junho a « Semana das Línguas ».
No dia 1 iniciou-se a decoração do espaço – átrio do pavilhão D – e a montagem da exposição alusiva ao Dia do Português, 2 de Junho; no dia 2 procedeu-se à decoração para o Dia do Inglês, 3 de Junho e; no dia seguinte, teve lugar a exposição dos materiais relativos ao Dia do Francês, 4 de Junho, de modo a que a exposição ficasse completa.
O espaço foi decorado com mapas, bandeiras, cartazes, postais, loiças, livros, fotografias, recortes de jornais e revistas, biografias de autores, trabalhos dos alunos, visionamento de pequenos filmes e documentários em CDROM, e outro material alusivo à geografia, à história e à cultura dos três países origem das línguas leccionadas neste Agrupamento.
Foi elaborada uma ementa tradicional de Portugal, de Inglaterra e de França para a cantina do Agrupamento nos dias 2, 3 e 4, respectivamente. No último dia, decorreu um lanche convívio onde os presentes puderam degustar algumas iguarias destes países.
Os objectivos desta actividade foram amplamente alcançados, uma vez que houve uma profícua articulação entre todos os docentes do Departamento de Línguas e os alunos contribuíram com muitos trabalhos e revelaram muita curiosidade e interesse, tendo visitado com muita assiduidade a exposição. A sua opinião acerca da exposição é muito positiva, como se pode ver no registo dos comentários escritos no livro branco. Os vários elementos do Departamento receberam elogios por parte da comunidade escolar pela forma como foi decorado o espaço e pela qualidade e variedade dos materiais utilizados na exposição.

A Coordenadora do Departamento de Línguas: Prof.ª Maria do Céu Fernandes

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Vencedor do Concurso Literário-2º Ciclo _ em Prosa

O TESOURO DO MEU AVÔ

Estava um belo dia de sol. As cerejas já estavam maduras e nós decidimos ir para a sombra da cerejeira.
-Olha que bonito dia de Verão!
-Ainda bem que já estamos de férias.
-Não sei o que vamos fazer nestas férias, as outras foram tão divertidas, tivemos aventuras esplêndidas! - continuámos ali deitados não sei por quanto tempo, até que adormeci. Quando acordei, o meu irmão já estava em cima da cerejeira a atirar-me com os caroços das cerejas.
-Está quieto que me aleijas!
-Olha está ali uma fenda na cerejeira e tem qualquer coisa lá dentro!
-Eu vou ajudar-te.
Depois de muito esforço lá conseguimos tirar da fenda uma velha lata cheia de ferrugem.
-É só uma velha lata ferrugenta.- dito isto atirámo-la ao chão.
Quando caiu, abriu-se. Saltámos os dois para baixo e corremos para ver o que era.
-É um mapa, é um mapa!
-Que é um mapa já sabemos, mas de onde é!
-E estas iniciais o que querem dizer? (J.A.Q)
-Não sei, não faço ideia alguma.
-Vamos começar do princípio.
-O Pai! Saberá?
Ansiosos, esperámos pelo pai até que chegasse do trabalho.
-Pai, pai, olha o que encontrámos.
-O que estão vocês a inventar desta vez?! - contámos-lhe a história e ele ficou admirado.
-Não faço nenhuma ideia do que será!
Ficámos desiludidos. Na hora do jantar disse o pai:
-Já sei o que poderão dizer as letras assinaladas no mapa, são as iniciais do nome do avô: J. de João, A. de Anes e Q. de Quintão.
-Boa pai, mas onde será esse lugar?
-Vamos dormir, talvez amanhã tenha novas ideias.
Na manhã seguinte, acordámos cedo e fomos para o quintal, para junto da cerejeira. Subimos para os seus ramos e abrimos o mapa.
-É um terreno amplo, só tem uma árvore, um muro e um poço.
-O avô já morreu há muitos anos, nem o pai se recorda bem dele! – de repente, fez-se luz na sua cabeça .
-Ora pensa bem, esta árvore já é centenária e no nosso quintal há um poço … -corremos para junto do poço com o mapa.
-O sinal no mapa é dentro do poço.
-Não queiras que eu entre dentro do poço por ser o mais pequeno.
-Vamos esperar pelo pai para lhe contarmos o que descobrimos.
Ficámos ali algum tempo até que o meu irmão disse:
-Olha! Ali aquele tijolo tem uma cor diferente e está mais saído!
-Vamos puxá-lo?
Quando o puxámos, os outros caíram abrindo assim uma espécie de janela pequena. Corremos para lá para ver o que havia lá dentro e ficamos estupefactos!
-Um pote!
-Tira-o, para ver o que tem! - tirámos a tampa e…
-Está cheio de moedas!
-São moedas com mais de duzentos anos.
-Olha para a data.
-São do tempo dos reis.
-O nosso avô tinha cá uma imaginação.
O pai chegou, nós contamos -lhe o sucedido.
-Meninos, isto tem um valor incalculável! O meu pai era um traquina como vocês.
E é esta a história do tesouro do meu avô.



José João Veiga Quintão, 5ºB -Nº15

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Semana das Línguas

Na próxima semana, nos dias 2, 3 e 4 de Junho, irá decorrer na nossa escola uma actividade subordinada ao tema «SEMANA DAS LÍNGUAS», onde a exposição de elementos variados relativos aos três países de origem das Línguas leccionadas no Agrupamento terá lugar.


Os temas expostos serão os mais variados, como por exemplo: Geografia; Cultura; Tradição; História; Heráldica; Literatura; Música; Fotografia; Culinária; Cinema, etc.


Também haverá exposição de trabalhos realizados pelos alunos, bem como uma ementa especial, na nossa cantina, feita à medida de cada país que pretendemos representar.


Esperamos com isto alargar o conhecimento dos nossos alunos sobre aspectos das diferentes culturas e civilizações: Portuguesa, Inglesa e Francesa, bem como, sensibilizá-los para o estudo das diferentes línguas e culturas.







Esperamos por ti!
We are waiting for you!
Nous t'attendons!
O Departamento de Línguas

sábado, 23 de maio de 2009

A Amizade


A confusão de diversos sentimentos fazem-na querer desaparecer do seu mundo baralhado. A paixão ou talvez o afecto, à mistura com a ternura, a raiva, a fúria e a tristeza tomam conta dela. A preocupação daquele estado incomodativo fazem-na perder o controle, mudando assim o seu humor!
O sentimento ambíguo que sente por aquele «ser» importante faz com que ela se sinta pior. Envolve-se também o mistério de que ela já se farta, embora continue a achar piada às declarações feitas. O tempo passa e a angústia aumenta ainda mais. Entretanto, começa a perder a noção do que sente e do que quer.
As saudades, o cheiro, os risos, os olhares, as infantilidades e, acima de tudo, a confiança perante aquilo que os une, faz-lhe imensa falta.
Ela não esperava aquela atitude por parte dele. A mentira trouxe-lhe a mágoa inevitável. Depois, calmamente, com a cabeça fria, recorda outra vez a cena da maldita mentira e conclui que aquilo que lhe subjaz não constitui motivo suficientemente forte para os separar. Ela sofreu um pouco com toda aquela equívoca situação, mas sofrerá ainda mais sem ele. Ele é demasiado importante na sua vida…




Cristiana Monteiro, nº 6, 9º A
Projectos de Vida


Não sei o que é isso!
Sinto-me à deriva…
Numa praia esquecida!
Num mundo submisso!

Não tenho ambições,
Alimento-me de paixões,
Umas para esquecer!
Outras para viver!
Muitas memoráveis!

Quando me perguntam «o que quero ser»,
Não respondo e fico perturbado,
Sei que ando baralhado,
Mas hei-de aprender a viver!

[…]

Fernando Dias , nº 7, 8ºB

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Protect the Environment


People throw rubbish onto the ground; humans have done to planet earth a lot of harm: pollution of the air, water and soil. And we also use CFC´s. There are more natural catastrophes: Earthquakes, tsunamies, droughts and floods.
Burning fossil fuels causes more carbon dioxide that destroys the ozone layer and cause the greenhouse effects. Nuclear energy, dumping, mines, garbage, it all destroys the planet.
My opinion is that people do not have the slightest idea of the problems that this causes. To protect it and make it a better place to live in we should make campaigns, to alert people to wake up for reality.
People must not pollute the air, water and soil and dumping into rivers, streams and oceans and have an ecological attitude.
You should use renewable energy, biodegradable, products, separate your garbage.
I´m not convinced that the people will start respecting the ambient, because they do not want to learn, because it´s too much trouble and human beings are very selfish.



Trabalho elaborado por: Paula 9ºA, nº13

quarta-feira, 29 de abril de 2009

No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, Ana Beatriz, do 9º B, imaginou-se na nau capitaneada por Vasco da Gama a viver todas as emoções que antecederam a chegada à Índia e escreveu a seguinte página de diário:

Largo Oceano, 17 de Maio de 1498
Querido diário:

Hoje vivi grandes emoções. Quando estava perto da nossa terra tão desejada, a Índia, pensei que ia morrer antes de lá chegar.
Baco, Deus do vinho, muito adorado pelo povo da Índia, mas nosso «inimigo» nesta viagem e conquista, não queria que nós chegássemos à terra que ele julgava ser sua, pois se a alcançássemos, ele perderia a sua grandiosidade e glória, junto daquele povo. Mas nós estávamos dispostos a tudo para conseguir o nosso objectivo: chegar à Índia!
Eis como tudo se passou. Encontrávamo-nos entretidos com a história dos «Doze de Inglaterra», contada pelo nosso companheiro Fernão Veloso, quando, Neptuno, por ordem de Baco, desencadeou uma tempestade terrível para nos prejudicar. Os ventos, os mares, tudo concorria contra nós. O nosso Mestre dava-nos ordens: mandava recolher a grande vela, alijar tudo ao mar e dar à bomba. Todos estávamos atarefados a tentar salvar a nossa vida e a nossa missão. Todos tínhamos de fazer algo. Eu, pessoalmente, atirei a carga ao mar, para a nossa nau ficar mais leve, para que pudéssemos estabilizar. A nossa luta contra os ventos Noto , Austro, Bóreas e Áquilo era desigual. O nosso Vasco da Gama suplicou a Deus, à Divina Guarda, angélica, celeste, que nos ajudasse. Ele rezava, argumentando que era preferível uma morte heróica e conhecida em África a um naufrágio anónimo no alto mar e que a viagem era um serviço prestado a Deus.
Passado algum tempo, os ventos deixaram de soprar. A tempestade amainara, porque Vénus, nossa bela aliada, decide ajudar-nos, pedindo às ninfas amorosas que seduzam e encantem os ventos, para que estes fiquem sem forças. E isso aconteceu! Os ventos apaixonaram-se pelas sedutoras ninfas!
Foram momentos de aflição, de alvoroço, de medo de perder as vidas. Foram os momentos mais dolorosos da minha vida.
Finalmente conseguiremos alcançar a nossa terra tão desejada!

Da tua grata e feliz
Ana Beatriz Alves Vieira, 9º B, nº 1

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Pedi-paper


Realizou-se no passado dia 27 de Março, o pedi-paper interdisciplinar que teve como destinatários os alunos dos 2º e 3º ciclos, dinamizado pelas professoras de inglês e com a participação de vários professores, e que se encontrava inserido na actividade da Primavera/Páscoa.
A actividade decorreu da parte de manhã entre as 11 horas e as 12 horas e trinta minutos, período durante o qual os alunos foram dispensados das actividades lectivas normais. O pedi-paper teve como participantes vinte equipas, cada uma com cinco elementos, ficando os restantes alunos a observar e a torcer pela sua equipa favorita. Também foi necessária a participação/colaboração de vários professores de diferentes disciplinas.












Verificou-se logo de início uma boa aceitação da actividade pelo número elevado de inscrições. Os alunos mostraram-se muito motivados e interessados, participando com grande afinco e boa disposição nas tarefas propostas.No acto de entrega dos passaportes, cada elemento da equipa recebeu o respectivo certificado de participação, bem como cada professor.






Aproveitamos no final para agradecer a todos os que de alguma forma participaram dando sugestões no sentido de melhorar este primeiro pedi-paper. A todos o nosso muito bem-haja.



PEDI-PAPER – 2º CICLO

Vencedores - Equipa 8 - Turma 6ºC

Ana Rita Rodrigo, nº 3
Ana Margarida, nº 2
Andreia Rodrigues, nº4
Mónica Rabiço, nº14
Patrícia Brás, nº15


PEDI-PAPER – 3º CICLO

Vencedores - Equipa 20

Pedro Abel Trino Pinheiro, nº 15 - 7ºA
Alexandre Capela Pinheiro, nº 1 - 7ºA
Alfredo Miguel Ferreira Fernandes, nº2 - 7ºA
Ana Sofia Macedo Pires, nº 3 - 8ºA
Pedro Miguel Esteves, nº 14 - 8ºB








Professoras de Inglês dos 2º e 3º Ciclos


Spring and Easter



De 19 a 27 de Março de 2009, as docentes de inglês decoraram o átrio do pavilhão D, expondo trabalhos realizados nas Actividades de Enriquecimento Curricular de Inglês com o 1º Ciclo, subordinados aos temas da Primavera e da Páscoa.
Com o intuito de chamar a atenção da comunidade educativa, para uma nova época/estação do ano que se comemora também nos Países de Expressão Inglesa, embora com diferentes pontos de vista, as Professoras procuraram realizar diferentes trabalhos com cada um dos níveis do 1º Ciclo.


Os alunos do Ensino Pré-escolar e do 1º ciclo tiveram ainda oportunidade de ver o filme: “A Magia do Ovo da Páscoa” de dia 23 a 25 de Março, acompanhados pelas suas Educadoras e Professoras Titulares de Turma, respectivamente.
Para os alunos dos 2º e 3º ciclos organizou-se no último dia de aulas do 2º período, a 27 de Março, um Pedi-paper interdisciplinar.
Os alunos mostraram-se muito motivados e interessados, contribuindo ainda com trabalhos realizados com as professoras titulares da turma.

Prof.ª Sandra Sousa (Professora de Inglês)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Concurso de Marcadores


Este concurso foi organizada pelo Departamento de Línguas e dinamizado por todos os docentes titulares de turma do 1º e 2º anos e pelos docentes de Língua Portuguesa do 2º ciclo, com o objectivo de desenvolver nos alunos a capacidade de escrita e a criatividade.
Sob orientação do respectivo professor titular de turma e do professor de Língua Portuguesa, os alunos desenvolveram trabalhos de carácter lúdico e divertido. Elaboraram individualmente um marcador em papel grosso ou cartolina, contendo um pequeno enunciado escrito e uma ilustração, de acordo com o Regulamento do Concurso que foi dado a conhecer a todos os alunos envolvidos e afixado nas vitrines dos vários pavilhões da escola. O concurso teve início no dia 02 de Fevereiro de 2009, e terminou a 12 de Março de 2009.
A recolha dos trabalhos foi da responsabilidade dos docentes das várias turmas, assim como a pré-selecção de quatro trabalhos por turma, num total de 36 trabalhos. Participaram todas as turmas: o primeiro ano (turmas A e B) com 26 trabalhos cada; o 2º ano com 34, 24 do 2º A e 10 do 2º B; o 5º ano com 24, 8 do 5ºA e 16 do 5ºB e o 6º ano com 26, 9 do 6º A, 11 do 6ºB e 6 do 6º C.
O júri, composto por todos os professores de Língua Portuguesa do 2º ciclo, pelas professoras titulares das turmas do 1º e 2º anos do 1º ciclo e pelas Coordenadoras do Departamento de Línguas e do Departamento do 1º ciclo, reuniu no dia 18 de Março de 2009, tendo, por unanimidade, decidido premiar os seguintes trabalhos, de acordo com os critérios de selecção do concurso:

ALUNOS:
1ºA
Mariana Nogueira Dias

2ºA
Ana Catarina Fernandes Carneiro

5ºB
Joana Rita Fernandes Jorge

6ºC
Ana Rita Gonçalves Rodrigo


A quantidade e a qualidade dos trabalhos apresentados mostraram que os alunos aderiram com entusiasmo ao projecto, mostrando-se receptivos e manifestando muito interesse na sua participação. Os docentes consideraram que foram atingidos os objectivos propostos.


Profª Maria do Céu Fernandes (Professora de Língua Portuguesa do 3º Ciclo)

terça-feira, 14 de abril de 2009

O que o olhar nos reserva

Os olhos mostram imagens
nas quais fazemos passagens
e construímos um Mundo,
gerando um pequeno Ser.

Nele nascem os sentimentos
e muitas palavras soltas
e mapas por construir.

Dele fazemos um tudo,
nele fazemos tudo.
Pensamos no porquê
e retorquimos o porquê.

Ele é uma simples imagem,
que transmite um valor:
sentimental ou emocional.

Tocamos-lhe fisicamente,
Analisamo-lo psicologicamente.
Ele é um atalho ou um caminho,
uma boleia ou uma viagem.

No teu perspicaz olhar,
por vezes, ele é um sonho.
Outras vezes é pesadelo!


Cristiana Monteiro, nº 6, 9º A
AS POTENCIALIDADES DA ESCRITA


A escrita possui inúmeras potencialidades, constituindo-se uma forma privilegiada para registar sentimentos, realidades e acontecimentos.
A escrita permite manter uma privacidade que a linguagem falada não oferece, por poder ser resguardada só para quem escreve, escolhendo este quem deve ou não ter acesso ao seu escrito. Ela, também, se caracteriza pela sua perenidade, sobrevivendo e durando muito mais do que o próprio escritor, não estando, como a linguagem falada, à mercê da memória das pessoas, que, mais cedo ou mais tarde, se adultera ou extingue.
A escrita é uma actividade criativa de produção, em que o escritor dá uma parte de si mesmo, transferindo-a para o papel, em prosa ou em poesia, libertando angústias e medos, celebrando sensações, alegrias e êxitos ou, simplesmente, registando opiniões e acontecimentos. Por estes motivos, a escrita também pode ser vista como um exercício saudável e/ou terapêutico, sem custos adicionais.
Num país onde se lê e escreve cada vez menos - é dever dos pais, professores e próprios alunos criar condições necessárias para que se escreva. O trabalho de texto deve ser cada vez mais sobrevalorizado na escola. E se o computador resolve o problema da caligrafia e ajuda na ortografia, não há computador que substitua a criatividade e a imaginação, a organização das ideias, a estruturação das frases, a pontuação e a utilização do discurso directo. O professor deve criar nos alunos uma exigência cada vez maior perante a escrita, fazendo-os sentir uma insatisfação constante diante do texto. São essa exigência e insatisfação que os levarão a ler e a reler o texto, tantas vezes quantas forem precisas, para melhorar o produto final.
A escrita não deve ser sentida como uma imposição. Mais importante que a escrita obrigatória é aquilo que se escreve por iniciativa própria. É necessário que todos os jovens tenham oportunidade de escrever livremente e de experimentarem múltiplas situações de escrita na escola e fora dela: textos de opinião, descrições, poemas, retratos, biografias, notícias, cartas, entrevistas…. É escrevendo livremente que se adquire gosto pela escrita; é experimentando diferentes tipos de escrita que se aprende a utilizar a escrita em vários contextos.
Por todas as razões apontadas, apelo à vossa participação não só no Concurso Literário já em decurso, como também no Jornal e nosso blog. Estas actividades constituem-se como óptimos veículos para o reconhecimento público dos vossos trabalhos, para a revelação de talentos, que de outra forma seriam subaproveitados e, principalmente, para a criação de atitudes e hábitos necessários ao vosso desenvolvimento pessoal e social - valores desejáveis numa sociedade democrática!

Anabela Gonçalves ( profª de Língua Portuguesa- 3º Ciclo)
Larga a corda

Larga a corda e voa rente àquele ar que te segura. Não tenhas medo, ele nunca te vai largar! Aproveita o sentimento que te agarra à vida, deixa-te ir, fixa - te no olhar dele e grita perante o mundo!
Não te cales só por teres medo de magoar alguém. Fala, fala, e volta a falar. Grita, grita e volta a gritar. Não deixes de viver só porque alguém que te magoou permanece na tua memória. Flutua e emerge naquele ar positivo. Ri-te se te faz sentir bem, ri-te sem assunto algum, ri-te porque te apetece, ri-te a toda hora. A vida não é feita de três dias, são imensos dias a construir. Cada dia é especial, mesmo sem acontecer alguma coisa de marcante! Segura-te, com força, ao barco que te transporta no mar da vida e não tenhas medo de sentir tonturas!
Quem disse que ser feliz é pecado? A vida não te corre bem? Então castiga-a, sorri… faz com que ela própria se sinta mal. Não gostas da página em que te situas? É simples: muda para outra! Tens o teu mundo todo preto? Porquê? Com tantas cores lindas, por que queres apenas uma? Escolhe todas elas! Ai!... Os azuis, Ai!...os verdes, os rosas, amarelos e vermelhos …Escolhe, não te preocupes em estares a ser invejosa, há cores que cheguem!
Não me digas que estás a chorar por causa do rapaz de sempre! Não vale a pena estares a limpar a tua cara banhada em lágrimas! Acredita que mais vale estar suja, do que estar limpa por motivos insignificantes…
Não tens caracóis, nem olhos verdes, muito menos azuis? És baixinha, não és magrinha, achas-te feia? Não te martirizes mais, pois és linda à tua maneira! O importante é SER, não é PARECER! Afinal, quem quer uns olhos azuis e verdes? E cabelo encaracolado? Não te preocupes, que eu também sou assim! Criticam-te por vestires de diferente maneira? Não ligues!
Se te criticam é porque vivem obcecados com o teu sucesso, por isso tentam inferiorizar-te! É uma forma que encontram para compensarem as suas limitações e vidas fúteis, menosprezando as qualidades dos outros. Só assim se sentem felizes! Deixa lá! Isso irá passar!
Sentes-te perdida? Deixa-te levar pelo caminho certo que ele conduzir-te-á à saída triunfal! A paciência enerva e irrita, mas é uma grande virtude! «Os gestos mostram os factos e eu e tu fazemos os actos!»

Cristiana Monteiro, nº 6, 9ºA

terça-feira, 24 de março de 2009

Pedi-paper




27 de Março de 2009
Pedi-paper

Um jogo de descoberta,
onde as equipas seguem várias pistas segundo um itinerário, realizando várias provas.

Conforme forem descodificando as mensagens
vão descobrindo o posto de paragem seguinte.

Vem
PARTICIPAR e APOIAR a tua Equipa!

As Professoras de Inglês

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

14th February - Valentine's Day

St. Valentine's Day is next Saturday. This day is when everyone sends Valentine cards to their boyfriends or girlfriends, husbands or wives. Sometimes you can get cards without a signature. And sometimes people change their handwriting in their cards so you don't know who the card is from.

Here you have some rhymes to write to your Valentine:



"My pen is black

My ink is pale

My love for you

Will never fail."



"What the thread is to the needle,

When sewing's to be done,

So to complete my life dear,

You're the only one."



"Good morning to you, Valentine;

Curl your locks as I do mine

Two before and three behind.

Good morning to you, Valentine."



"Roses are red

Violets are blue

So my love is true

Because I love you."



"I can't study... because I love you.

I can't eat... because I love you.

I can't sleep... because I'm hungry."

Prof.ª Sandra Sousa (Inglês)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Uma alma perdida


Tu és uma frase banal escrita numa folha qualquer!
Não és a certeza, nem a razão do meu ser.
Não és mais que um pedaço de alma perdida!
Não és o sorriso que ilumina a minha vida.
És um vazio sem interesse de ser conhecido.
Um quadro passado que não quer ser remexido.
Não és causa da minha alegria nem da minha tristeza.
Talvez sejas uma ausência ou uma incerteza.
Não és um objectivo para alcançar,
muito menos o ar que hei-de respirar.
Tu não és um amigo nem um conhecido.
Não te transfiguras num desejo pedido.
Não és a razão da minha existência,
nem o alimento da minha sobrevivência.
Não és a escuridão nem a claridade.
És alguém que renega a felicidade.
Não és raiz quadrada em Matemática,
nem és realmente nada, na prática.
Não és adjectivo em Português,
nem vagar ou média rapidez.
És vida ingénua a crescer com prosa!
Não és cor vermelha nem cor-de-rosa.
Talvez o preto te caracterize melhor.
Jamais serás o mundo a meu redor!
Não me afectas com um gesto teu.
És um simples tu e eu um simples eu.
Apenas te recordo como alguém…
Eu não sei se te conheço do além
ou se apenas és uma leve miragem.
Sei que não és trem da minha aterragem!
Apenas sou uma vida e tu és outra.
És o cigarro que não toca na minha boca.
A droga que nunca injectarei no meu corpo.
És alguém sem rumo recto.
Não és um complemento directo,
nem um rei do século XIX.
Agora pergunto:
“ Quem és tu? “

Cristiana Monteiro, nº 6, 9ºA

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Racism

Racism comes from minds of ignorant people! A lot of people in this world are not capable of living with other human beings with a different colour, or that are from other countries and have different cultures. More stupid is when they put apart people that have disabilities.
I really can’t understand why racism exists. Black people are just like us, equal to us, they have legs, arms, eyes, mouth, everything just like us! Is it because of their colour? Well, what is important is who they are on the inside, no what they look like on the outside, like the Portuguese say: “As aparências iludem” – the looks delude...
Now tell me why do we have to discriminate people that are from different places and live other cultures and traditions? In my idea, it is a way of learning different ways of living, things from different cultures from ours. So, let us take advantage and learn other things!
Even more stupid and that is very arrogant is when people put aside disabled people! They are the most special people of all.

We are all different, but all equal.

Forget the stupid arrogant minds and let change for a better world happen!





Trabalho realizado por: Cristiana Monteiro, nº 6, 9ºA

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Saudação da Coordenadora do Departamento

É com satisfação que assisto à criação deste blogue! Em primeiro lugar queria agradecer o trabalho e a dedicação das professoras que se empenharam na sua criação, em especial às professoras Sandra Sousa e Manuela Feijó. Mas também a todos quantos contribuam, daqui para a frente, para a sua dinamização, alunos e professores.
Neste espaço, os professores do Departamento de Línguas esperam poder contribuir para melhorar as aprendizagens dos alunos. Para isso, peço a todos que nos empenhemos desde já na dinamização deste projecto, porque como dizia Miguel Cervantes «Pela rua do já vou, chega-se à terra do nunca.».
Aos alunos desejo boas aprendizagens que contribuam para o seu sucesso escolar. Aos colegas bom trabalho e muita dedicação, apesar dos tempos conturbados .
A todos um abraço e até breve!

Maria do Céu ( professora de Língua Portuguesa - 3º ciclo)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A crítica social no «Auto da Barca do Inferno», de Gil Vicente


É a ti, aluno(a) do 9º ano, que é dirigido este post sobre aquele que foi considerado uma espécie de «bobo da corte» pela liberdade crítica que lhe foi tolerada.
«O Auto da Barca do Inferno» é um exemplo perfeito da sátira social de Gil Vicente aos costumes da sociedade portuguesa do século XVI, fazendo jus à fórmula latina « ridendo castigat mores » ( a rir corrigem-se os costumes). A sua crítica tem, pois, uma função moralizadora que, nesta peça, é facilmente detectada pelas réplicas contundentes do Anjo.
Gil Vicente fará alvos da sua crítica os poderosos, os materialistas e os corruptos. No entanto, em Gil Vicente não há só perversos. Nele encontramos também aqueles que não usam de malícia nos seus actos e falas como é o caso do Parvo e o caso dos Quatro Cavaleiros que são merecedores da paz eterna porque morreram nas cruzadas em defesa do Cristianismo.
Passando, agora, para um plano mais específico não podemos deixar de referir que a sátira vicentina abrange três classes sociais: Clero, Nobreza e Povo. As personagens criadas por Mestre Gil constituem tipos - sociais. O tipo mais frequentemente satirizado é o que representa o Clero da época. No «Auto da Barca do Inferno» este é corporizado na figura do Frade que aparecerá no cais acompanhado da sua moça Florença. Este frade canta e dança, dá lição de esgrima e acredita na sua salvação. De salientar que a Igreja como Instituição nunca foi atacada pelo nosso Mestre, mas as circunstâncias eram-no: a vida dissoluta que alguns levavam, a sedução pelo «metal luzente» e o facto de pensarem que a condição de sacerdotes os salvava. A Nobreza apresenta-se-nos decadente e ignorante. Os Fidalgos, embora «bem falantes», como é o caso de Anrique eram pobres de espírito, soberbos e autoritários. Gil Vicente criticava esta classe de forma acintosa porque o revoltava o facto destes tratarem os mais humildes de modo despótico.
Outros exploradores das camadas populares também foram criticados de maneira colossal: o Corregedor, o Procurador e o Onzeneiro que corporizam uma sociedade corrupta e materialista, em que reina a ganância, o suborno e a rapina com que os exploradores enchem os seus próprios bolsos.
Os artesãos também não escapam ao olho crítico de Gil Vicente. O Sapateiro que explorou os fregueses com o seu ofício durante trinta anos e pelo seu falso moralismo religioso também será condenado.
A Alcoviteira também não escapará do seu destino infernal pela prática de feitiçaria e prostituição.
O Povo é representado pelo Enforcado, o Judeu, o Pajem do Fidalgo, a Florença e as «moças» da Alcoviteira. Estes constituem-se mais como objectos dos poderosos do que propriamente como pessoas.
Como vês, a sátira social em Gil Vicente é vastíssima. Muito haveria a aditar, mas, para isso, viaja na obra deste grande marco da nossa literatura e encontra a tua própria leitura uma vez que «a cultura nunca será apenas algo que se transmite. É também algo que se desenvolve!»


Prof.ª Anabela Gonçalves (Língua Portuguesa - 3º Ciclo)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Bem - vindo ao Blogue do PAPA LETRAS !


Olá meninos e meninas!
Bem vindos a mais um ano escolar! Esperamos que venham dispostos a aprender. Este ano lectivo os professores do departamento de Línguas da nossa Escola resolveu criar um blogue que esperamos seja do vosso agrado.
Este blogue tem como finalidade motivar-vos na aprendizagem das Línguas: Português, Francês e Inglês. Aqui também podem encontrar informações sobre as matérias em curso das várias línguas, para além de curiosidades e blogues relacionados. Queremos mostrar aquilo que de melhor se faz na nossa escola: os trabalhos escritos dos nossos alunos, actividades onde todos participamos. Serve também este presente blogue para vos mostrar ideias para as vossas leituras, um dicionário on-line para consulta, pensamentos de gente célebre, etc.
Optamos por este meio para chegar ao maior número possível de utilizadores e abrir espaço para um exercício do pensamento que resulte em produções que possam ser compartilhadas por todos os interessados.
Esperamos que gostem e participem fazendo os vossos comentários.
Bem-vindos ao nosso espaço!
Prof.ª Anabela Gonçalves (Língua Portuguesa - 3º Ciclo)
Prof.ª Manuela Feijó (Inglês - 2º Ciclo)
Prof.ª Sandra Sousa (Inglês - 3º Ciclo)